Joaquim José da Silva Xavier,
este é o nome do único herói brasileiro cuja data de morte se comemora com um
feriado nacional. Nasceu no ano de 1746, na Fazenda do Pombal, distrito de São
João del Rey, em Minas Gerais. Porém, não há registro da data de seu nascimento,
apenas do seu batismo, em novembro daquele mesmo ano.
Ao contrário do que seu
apelido insinua, Tiradentes não suportava arrancar dentes. Ele era muito mais a
favor de preservar os dentes do que arrancá-los. Porém, quando arrancar era
irremediável, ele colocava coroas artificiais, feitas de marfim e de osso de
boi, que ele mesmo fabricava.
Tiradentes tentou várias
profissões: dentista, tropeiro, minerador e engenheiro. Entrou, então, para a
Sexta Companhia de Dragões de Minas Gerais, como alferes, uma espécie de
segundo-tenente.
Segundo relatos da época,
Tiradentes era alto, magro e muito feio. Ele nunca usou barba e cabelos longos
como é pintado e caracterizado em alguns livros. Como militar, o máximo que se
permitia era um discreto bigode. Ele foi enforcado no Rio de Janeiro, com a
barba feita e o cabelo raspado, no dia 21 de abril de 1792.
Segundo relatos da época,
Tiradentes era alto, magro e muito feio. Ele nunca usou barba e cabelos longos.
Como militar, o máximo que se permitia era um discreto bigode. Ele foi
enforcado no Rio de Janeiro, com a barba feita e o cabelo raspado, no dia 21 de
abril de 1792.
Ironicamente, 30 anos depois
de ter idealizado várias melhorias para o Brasil, Dom João VI mandou fazer a
canalização do rio, seguindo os planos de Tiradentes. Em 1889, exatamente 100
anos depois, o engenheiro André Paulo de Frontin canalizou as águas da Serra do
Tinguá, dentro dos mesmos moldes arquitetados pelo inconfidente.
Tiradentes não foi considerado
um herói tão logo morreu e só passou a ser cultuado 98 anos após a sua morte.
Como defendia idéias iluministas republicanas e antimonarquistas, durante o
período imperial brasileiro, seu nome quase não era citado.
Em 1870, o movimento
republicano o elegeu como mártir cívico-religioso e antimonarquista. A data de
sua morte tornou-se feriado nacional em 1890. A primeira pintura oficial também
data deste ano, de autoria de Décio Villares, que apresenta Tiradentes como
Cristo, com barbas e cabelos longos.
Do site História Digital
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