Um vendedor ambulante matou o
chefe após ter o pedido de férias negado no município de Itatim, localizado a
cerca de 200 km de Salvador. Francinaldo Pereira, 39 anos, ganhava por comissão
e viajava pelo Estado vendendo as mercadorias. O homem contou que trabalhava
para a vítima a mais de dois a nós e já tinha mais de um ano que não tirava
férias. Quando pediu para que o chefe liberasse para passar alguns dias com a
família, que mora no Rio Grande do Norte, o patrão negou o pedido e disse que
se ele fosse iria matá-lo.
Os dois começaram a discutir e
o acusado desferiu um golpe de faca contra a vítima. Segundo Pereira, ele não
lembra como tudo aconteceu, pois estava bêbado. O homem disse que foi um
momento de fraqueza e está arrependido.
“Não tem nenhum motivo que
justifique tirar vida de ninguém. Piorou 100 vezes mais a minha situação. Estou
arrependido mesmo.”
O acusado afirmou que
trabalhava que nem escravo e, como ganhava por comissão, tinha dias que não
recebia nem para comer. O delegado disse que nessas situações o acusado tenta
dar uma versão diferenciada do fato para tentar justificar o crime, dando uma
ideia de legitima defesa, mas o fato é que ele matou o patrão porque não
conseguiu as férias.
R7
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