Após garantirem incentivos
fiscais federais, cinco usinas eólicas serão implantadas no Rio Grande do
Norte. O Ministério de Minas e Energia (MME) aprovou que os projetos fossem
enquadrados no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da
Infraestrutura (Reidi).O regime isenta as contribuições do PIS/Pasep e Cofins
sobre bens e serviços adquiridos por empresas ao investir em empreendimentos
aprovados pelo governo federal.
Com o benefício, as empresas
irão economizar mais de R$ 20 milhões com as obras dos projetos eólicos. A
autorização para as empresas Gestamp e Rialma foi publicada no Diário Oficial
da União desta terça-feira (22).
Com a suspensão dos impostos,
a Rialma Eólica Seridó III vai gastar R$ 95,41 milhões na implantação de uma
usina com 30 mil quilowatts (kW) de potência, o que com o pagamento sairia por
R$ 104,24 milhões. Esta usina ficará entre os municípios de Tenente Laurentino
Cruz e São Vicente e será executada entre 1º de julho de 2015 a 1º de maio de
2017.
Os dois projetos do grupo
Gestamp ficarão em João Câmara e as obras acontecerão no dia 30 deste mês até o
final de dezembro de 2015. A usina Cabeço Preto III, que terá 28,8 mil kW de
capacidade instalada, gastará R$ 114,66 milhões, aproximadamente de R$ 4,34
milhões a menos. A usina Cabeço Preto V, que tem a mesma potência da Cabeço
Preto III, custaria R$ 118,96 milhões e com a suspensão dos tributos pelo Reidi
o custo estimado é em cerca de R$ 114,62 milhões.
O município de Santana do Mato
também receberá uma usina eólica. Para a construção da Macambira I, de
capacidade de 20 mil, vai investir R$ 73,5 milhões, gasto original de R$ 76,28
milhões. A usina Macambira II investirá
R$ 69,48 milhões para construir em Lagoa Nova com 18 mil kW de capacidade. O
valor inicial da Macambira II era de R$ 72,12 milhões.
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