Áreas que possuem parques
eólicos receberão recursos para
setores socioeconômicos (Foto: Leonardo Dantas)
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Para tentar reverter os
indicadores socioeconômicos dos municípios de João Câmara e Parazinho, o Banco
Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) junto a cinco empresas
que possuem parques eólicos nas cidades desenvolveram o projeto piloto que
prevê a melhoria na saúde e educação.
Marcus Santiago e Georgia
Romeiro, economistas do departamento de Energias Alternativas do BNDES,
explicam que o projeto integrado atenderá as áreas de interesse comum das
Atlantic, Contour, CPFL, DESA e Energisa, que são as empresas parceiras no
projeto.
“Convidamos as empresas e
estas perceberam a possibilidade de trabalhar em conjunto e o banco estimula o
uso do recurso do subcrédito social”, explicou Marcus.
O economista comentou que a
demanda apresentada de onde atuar foi discutido também com a comunidade dos
munícipios, que apresentaram as necessidades. “Então, nos apresentaram o
estudo, aprovamos e acompanhamos o trabalho”, acrescentou.
Nesse projeto, serão
investidos, a princípio, R$ 10 milhões através da linha de Investimentos
Sociais de Empresas (ISE), financiado 100% pelo BNDES.
“R$ 2 milhões serão investidos
em conjunto, através da Chamada Pública, que irá coordenar a implantação e
elencar as prioridades do projeto. Os R$ 8 milhões restantes serão implantados
ao longo do tempo, decidido individualmente por cada empresa”, detalhou
Georgia. A previsão é que em até dois anos, todos os recursos serão aplicados.
“A nossa expectativa é muito
boa, o projeto já está dando certo. Queremos replicar em outras localidades, na
Bahia, Ceará, Rio Grande do Sul, com as características de João Câmara”,
afirmou Santiago.
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